O microcrédito tem se revelado um verdadeiro catalisador de transformação social e econômica. Em um país movido pela criatividade e pela resiliência de pequenos empreendedores, esse instrumento financeiro oferece mais do que simples recursos: traz o combustível para ideias inovadoras e abre portas antes trancadas para milhares de brasileiros com vontade de crescer.
O Brasil registrou, entre maio e agosto de 2025, a abertura de 1,67 milhão de novas empresas, um salto de 14,1% comparado ao ano anterior. No primeiro trimestre de 2025, foram registrados mais de 1,4 milhão de pequenos negócios, confirmando uma fase de efervescência. As medidas de simplificação e transformação digital permitiram que o tempo médio de abertura de empresas se mantivesse em apenas 21 horas, criando um ambiente mais ágil para quem decide empreender.
Atualmente, o Brasil conta com 24,2 milhões de empresas ativas, das quais 93,8% são micro e pequenas. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) representam mais da metade desse total, com 12,6 milhões de registros, um crescimento de 35% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Em Santa Catarina, o Programa Juro Zero tem se destacado como um case exemplar. Em outubro de 2025, o volume emprestado chegou a R$ 73,4 milhões, um crescimento de 7,9% em relação a setembro e o segundo melhor resultado do ano.
Desde sua criação, em 2011, o Juro Zero já financiou R$ 779,8 milhões em 205.255 operações, com valor médio de R$ 3,8 mil por contrato. Mantido pelo Governo do Estado e operado pelo Badesc em parceria com a AMCRED-SUL, o programa demonstra a força de governança colaborativa e sustentável.
Apesar do crescimento dos novos negócios, apenas 15% dos empresários buscaram financiamento nos últimos seis meses, retomando patamares pré-pandemia. A principal razão apontada foi a falta de necessidade imediata, seguida da percepção de taxas de juros elevadas demais.
Essa barreira mostra que, embora o volume de recursos disponíveis seja maior, é preciso aprimorar a comunicação e simplificar exigências para ampliar o alcance do microcrédito.
As fintechs têm desempenhado papel fundamental ao oferecer soluções inovadoras e acessíveis. Em 2024, o volume de crédito concedido por 44 fintechs pesquisadas chegou a R$ 35,5 bilhões, um crescimento de 68% em relação ao ano anterior.
A base de clientes pessoa física atingiu 67,5 milhões, avanço de 26%, enquanto o mercado de crédito para empresas cresceu 67% no mesmo período, predominando micro e pequenas empresas em 71,7% dos contratos.
O crédito livre para pessoas físicas registrou taxa de 53,0% ao ano, recuando 0,9 ponto percentual, enquanto o ICC para pessoas jurídicas ficou em 25,1% ao ano. Esses números indicam uma leve flexibilização das condições de crédito, mas reforçam a necessidade de políticas que estimulem taxas mais competitivas.
No âmbito ampliado, o crédito às empresas totalizou R$ 6,6 trilhões (56% do PIB), com expansão de 18,7%. Já o crédito às famílias alcançou R$ 4,5 trilhões (36,4% do PIB) em julho de 2025, crescendo 11,9% em doze meses.
O microcrédito se consolidou como ferramenta de acesso ao capital, capaz de transformar sonhos em negócios de sucesso. Programas públicos, fintechs e instituições de microcrédito vêm derrubando barreiras e aproximando recursos dos empreendedores.
Para quem deseja aproveitar esse momento, algumas dicas práticas:
Com informação, preparo e acesso a linhas adequadas, o microcrédito se torna um verdadeiro motor de transformação para quem quer empreender. Aproveite o cenário favorável, alinhe seu projeto a parceiros confiáveis e dê o próximo passo rumo ao seu crescimento!
Referências